Você sabe o que é Database of Things (DoT) e para que serve?
As inovações tecnológicas estão mudando diversos setores e um deles é a computação. Há algumas décadas, pensava-se que os bancos de dados não seriam impactados pelas mudanças que vêm ocorrendo no mundo tecnológico. Entretanto, desde 2004, o cenário nos mostra que a Internet das Coisas (IoT) e o Banco de Dados das Coisas — Database of Things — vão mudar a realidade desse sistema.
A IoT tem como objetivo modificar a maneira como os dispositivos comuns (geladeiras e televisão, por exemplo) vão se comunicar por meio da internet, o que mudará a vida de muitas pessoas. Isso significa que muitas ferramentas e dispositivos se comunicarão produzindo, consequentemente, um grande volume de dados diariamente.
E onde armazenar tanta informação? É nesse ponto que os Bancos de Dados das Coisas — Database of Things (DoT) — começa a ser usado. Quer saber mais sobre esse assunto? Então confira!
Imagem: Social Coach Desiree
O que é um Database of Things?
Todos conhecem o armazenamento tradicional de dados que é feito em disco, certo? Pois então, com o DoT, o armazenamento passará a ser feito em memória. Até 2020 estima-se que bilhões de dispositivos estarão conectados à internet. Desse modo, a quantidade de dados promovida pela Internet das Coisas será muitas vezes maior que o volume que conhecemos por Big Data. Sendo assim, as empresas terão que investir em bancos de dados que consigam suportar todo esse processamento.
Por isso a criação do Database of Things. Esse tem como ideia central armazenar todos os dados com a mesma velocidade que a Internet das Coisas leva para processá-los. Além de fornecer respostas rápidas, o DoT poderá reduzir ou até excluir a necessidade de indexação de dados. Para isso, ele precisará seguir algumas regras, como:
- fazer integração com ferramentas de análise a fim de obter o valor dos dados fornecidos pela Internet das Coisas;
- ter uma grande flexibilidade e escabilidade no sistema;
- manter taxas de indexação, ingestão e armazenamento de dados altas.
Como funciona um DoT?
Já vimos anteriormente que um Database of Things utiliza a memória para armazenar dados. Mas o que isso significa? Nesse modelo de armazenamento in-memory (IMDS), os dados serão conservados em formato compacto, sem relação com a memória principal.
Assim, grandes volumes de informação serão gerenciados de forma mais rápida e mais eficiente que o armazenamento em disco. Além dessas vantagens, os bancos de dados in-memory ocupa menos memória e exige menos da CPU, agilizando o processo e a consulta de dados.
Por que o DoT é uma tendência?
Com a Internet das Coisas, os conteúdos serão produzidos, em sua grande maioria, em dados não estruturados (fotos, vídeos, documentos, e-mails, etc). Por isso, surge a necessidade de utilizar bancos de dados que possam armazenar grandes volumes de maneira rápida e flexível.
Os Bancos de Dados Relacionais (RBD) são produtivos em diversos setores, porém, nesse caso, eles não são suficientes. Já que têm como função processar dados estruturados e uniformes, como colunas, linhas e etiquetas. Portanto, as empresas que queiram um banco de dados capaz de suportar o processamento de um grande volume de dados e ainda manter o funcionamento das tarefas terão que apostar no Database of Things.
Como o DoT é aplicado nas empresas?
São várias as maneiras de se aplicar o Database of Things nos negócios de uma empresa. O que será necessário, de início, é uma transmissão de dados on-line. Uma dica é usar aplicativos corporativos para transmitir notícias em tempo real aos clientes da empresa.
Utilizando o modelo de IoT, a transmissão terá uma grande velocidade e será eficiente. Mas onde entra o DoT? Ele será importante para garantir um fluxo constante dos dados, mesmo que a quantidade de aplicativos em uso seja numerosa.
É muito relevante que as empresas reconheçam a imensa utilização de dados para a tomada de decisões que é possibilitada pela Internet das Coisas (IoT). Esse é o futuro para os negócios e, para a implementação desse projeto em sua empresa, uma boa infraestrutura de gerenciamento de dados precisará ser adotada.
Imagem: Gizmodo/Giphy
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