5 práticas para aproveitar todo o potencial da IA
Para transformar uma empresa através da IA, é fundamental que os líderes auxiliem as equipes na adoção de novos hábitos. Descubra como implementar essas mudanças e obter o máximo de benefícios;
Atualmente, muitas pessoas tem usado a IA generativa para produzir textos, imagens, códigos e mais. Com seu crescimento e implementação em praticamente todos os setores do mercado, os benefícios e ganhos em produtividade são evidentes. Mas, para impulsionar o uso da IA de forma organizacional, é essencial que líderes e equipes adotem novos hábitos.
Empresas que desejam aproveitar ao máximo a inteligência artificial devem promover uma cultura baseada em supervisão humana, colaboração e uma mentalidade orientada por dados. Aqui estão cinco práticas para aprimorar esta transição e aproveitar ao máximo todo o potencial da IA generativa:
1. A IA generativa oferece tempo às pessoas – use-o bem
De acordo com dados do último Índice de Tendências de Trabalho, mais da metade das pessoas afirmam que, ao realizar tarefas com ajuda de ferramentas como o Copilot, rapidamente ganha-se um tempo “extra” para o trabalho.
A inteligência artificial generativa é uma tendência promissora para aumentar a produtividade. Porém, cerca de uma em cada seis pessoas diz estar utilizando este ganho de tempo para participar de reuniões extras, o que pode ser contraproducente, já que passam longas horas em chamadas e salas de conferência.
Como gerente, passe mais tempo treinando suas equipes. Os líderes devem defender então, a redistribuição desse tempo economizado pela IA para as atividades de maior valor. O ideal é ser intencional quanto a esse novo espaço na agenda e incentivar as equipes a fazerem o mesmo.
Para isso, instigue a reflexão sobre as prioridades de tal função, da organização em geral e capacite-os para realizar um trabalho que energize e impulsione os negócios. Para muitas funções, as conexões humanas são fundamentais. No caso de vendas, invista em um relacionamento personalizado com seus clientes.
2. As habilidades interpessoais são ainda mais importantes agora
De acordo com dados de anúncios de emprego analisados pelo LinkedIn, para os empregadores, uma das competências mais procuradas é gestão, com a comunicação, a liderança e o trabalho em equipe também no topo da lista. Em outras palavras, as chamadas “habilidades interpessoais” são muito importantes, ainda mais nesta era da IA .
À medida que a tecnologia continua a transformar o mercado, o mundo precisará do toque humano. As habilidades pessoais estarão no centro do crescimento individual, e a colaboração, no centro do crescimento da empresa.
Os empregadores precisam ser também educadores, à medida que as pessoas aprendem novas competências e dominam as ferramentas. Por isso, é necessário se comunicar de forma clara, compassiva e empática com as equipes.
3. Para as ferramentas, não existe perguntas estúpidas
Nas reuniões com Microsoft Teams, pense nos chats do Copilot como uma zona livre de julgamentos e incentive seus funcionários a verem as coisas dessa forma também.
Perdeu o que as pessoas estão falando na sala? Conte com a ajuda do Copilot para recuperar o atraso e as informações. Não consegue pensar em uma pergunta para manter a conversa? Peça uma sugestão.
“Uma coisa que ouço dos clientes é que o Copilot lhes proporciona uma sensação de segurança”, afirma Alexia Cambon, Diretora Sênior da Microsoft que lidera a pesquisa do Índice de Tendências de Trabalho. “É um sistema de suporte, já que a pressão para fazer anotações ou capturar todos detalhes de cada coisa diminui.”
Esse apoio pode ser particularmente reconfortante para pessoas que participam de reuniões conduzidas em uma segunda ou terceira língua, ou para alguns participantes neurodivergentes. Ao receber uma recapitulação ou notas do Copilot, isso as ajuda a “revisar as informações e superar a ansiedade em torno das reuniões”.
Nenhuma máquina julgará sua pergunta ou comando estúpido, por isso, o ideal é otimizar os prompts para extrair o máximo do Copilot.
4. Gaste menos tempo procurando as coisas
Todos nós passamos muito tempo no trabalho rastreando informações. Onde estão os dados X? Quem enviou para mim? Onde coloquei o arquivo Y mais atualizado? Será que as informações estavam em um e-mail, em uma mensagem do Teams ou em uma videoconferência?
A busca por informações é tão natural que muitos funcionários nem percebem que isso é um problema. No inquérito global da Microsoft, foi constatado que entre as 18.100 pessoas entrevistadas, em um dia, 27% passam mais tempo à procura de informação do que as criando (24%), comunicando (24%) ou as consumindo (25%). E apenas metade (50%) das informação recebidas todos os dias é necessária para o trabalho.
Neste vasto universo de dados disponíveis, o Copilot também tem a função de ajudar a encontrar o que você procura – seja em e-mails, reuniões, bate-papos, documentos, além da web. Por isso, os líderes devem incentivar seu uso. Assim, otimiza-se a busca por informações relevantes e o fluxo de trabalho é mantido.
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5. Redefina o cérebro: do “modo de comando” para “modo de conversa”
Os buscadores da web treinaram as pessoas para pesquisar as coisas digitando sequências rápidas de palavras-chave em uma caixa. Com a IA generativa, precisaremos reaprender a arte da conversação, já que as pesquisas geralmente são feitas através de uma pergunta. Ou seja: se você deseja obter melhores respostas, você precisa saber como fazer melhores perguntas.
Trabalhar com o Copilot é como ter um assistente paciente ao seu lado para ajudar a gerenciar o ritmo e o volume de trabalho, processar tudo o que acontece nas reuniões e impulsionar a criatividade.
As questões de acompanhamento também podem ser poderosas. O modelo “aprende” com o feedback dos usuários. Por isso, se você não está conseguindo o que deseja, insira mais contexto: “Estou tentando fazer X”. “O objetivo é Y.” “Você pode me ajudar com Z?”.
É necessário construir novos hábitos, sair do modo comando e ir para o modo conversa. E isso é algo bem importante para se ter em mente.
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Fonte: Work Lab Microsoft