Passo a passo: migre sua TI para a nuvem do jeito certo

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Passo a passo: migre sua TI para a nuvem do jeito certo

A implementação de TI nas nuvens é uma estratégia que está sendo adotada por várias empresas para tornar a sua rotina mais eficiente e econômica. Nesse cenário, em que o investimento em cloud computingpossui vantagens conhecidas por muitos especialistas, a migração de plataformas de cloud é um desafio para vários gestores.

Se você quer saber como isso pode ser feito no seu negócio, veja o passo a passo no nosso post de hoje!

1. Planeje antecipadamente a implementação de TI nas nuvens

Em projetos de TI, o planejamento é uma das etapas cruciais para garantir o sucesso da iniciativa de uma empresa. Diante disso, gestores devem atuar lado a lado com líderes de outros setores para avaliar a melhor maneira de implementar uma nova tecnologia dentro do ambiente corporativo. Dessa forma, problemas como atrasos e dificuldades de adaptação serão reduzidos drasticamente.

Prazos devem ser definidos de acordo com as necessidades do negócio e a capacidade do time de TI. Rotinas de suporte e treinamento podem ser criadas para que usuários consigam se adaptar rapidamente ao novo sistema. E com o uso de métricas e indicadores de desempenho, o retorno do investimento será avaliado com mais precisão.

Se necessário, a empresa pode contratar o auxílio de uma equipe de especialistas para tornar o procedimento de migração mais simples e ágil. Eles irão definir uma rotina operacional alinhada com os padrões mais elevados do mercado, de tal forma que o novo sistema possa se integrar totalmente com a cadeia operacional do negócio. Como consequência, os lucros obtidos com a nova aplicação serão mais elevados.

2. Desenvolva um bom Service Level Agreement

O Service Level Agreement, também chamado de SLA ou Acordo de Nível de Serviço, é um contrato no qual um prestador de serviços de TI e uma empresa registram todas as atividades que serão prestadas. Também são firmados o nível do suporte, o tempo mínimo de disponibilidade de ferramentas e eventuais indicadores de desempenho. Diante disso, a sua negociação deve ser feita buscando um bom entendimento entre ambas as partes, garantindo que o serviço prestado esteja dentro das necessidades do negócio.

Nesse momento, o auxílio de um serviço de consultoria também pode ser útil. Técnicos podem auditar a infraestrutura de TI corporativa para identificar pontos críticos e revisar o Service Level Agreement da nova ferramenta. Assim, será possível planejar um SLA que atenda a todas as necessidades da empresa.

3. Avalie o estado da sua infraestrutura de rede

Para que serviços de computação na nuvem tenham um bom desempenho é crucial que a empresa tenha uma infraestrutura de rede de alto desempenho. Alta latência, baixa capacidade de transmissão de dados e grande perda de pacotes são fatores que influenciam não só o uso da solução de cloud computing, mas também de serviços de e-mail, VoIP e outras ferramentas que dependem da rede para ter o seu funcionamento pleno. Diante disso, gestores devem estar preparados para adaptarem a infraestrutura de rede ao adotar uma nova tecnologia como a nuvem.

Sempre que for implementar TI nas nuvens, o gestor deve avaliar o estado da sua rede e identificar pontos que necessitam de melhoria. Com sistemas de monitoramento e indicadores de desempenho, dados podem ser coletados para avaliar quais são os maiores gargalos da rede. Dessa forma, será possível criar um plano de adequação a todo o sistema, trocando equipamentos e otimizando a configuração de vários dispositivos.

4. Crie um plano de contenção de desastres

Ainda que a infraestrutura de rede tenha sido adaptada e os dispositivos otimizados, sistemas de cloud computing podem apresentar problemas. Nesse momento, o setor de TI deve estar preparado para rastrear a origem da falha e restaurar os serviços da melhor forma possível. E, para que isso ocorra, um plano de contenção de desastres pode ser criado pela empresa para orientar técnicos e profissionais de suporte a utilizarem as melhores práticas possíveis.

Também chamado de disaster recovery plan, esse documento irá conter um conjunto de práticas e políticas a serem acionadas caso a empresa passe por algum tipo de problema grave na sua infraestrutura de TI. Isso inclui, mas não se limita a medidas como:

  • Procedimentos para restaurar backups;
  • Rotinas de segurança e privacidade;
  • Procedimentos básicos de troubleshooting;
  • Instruções para acionamento de sistemas secundários;
  • Lista de ferramentas corporativas e serviços críticos.

As orientações listadas nesse documento são cruciais para diminuir o impacto causado por eventuais falhas em sistemas de cloud computing. Portanto, o gerente de TI deve garantir que todos os profissionais que atuam ao seu lado tenham conhecimento das rotinas básicas e consigam aplicar com agilidade os processos do disaster recovery plan.

5. Faça ajustes na sua política de segurança digital

Políticas de segurança digital devem ser refinadas continuamente para garantir que a empresa possua um ambiente de trabalho eficaz e confiável. Com a adoção de uma ferramenta de cloud computing, gestores de TI devem replanejar as suas rotinas de segurança para que as novas soluções não sejam exploradas por hackers e, assim, o nível de proteção contra ameaças digitais seja mantido.

Esse trabalho começa no momento da escolha da ferramenta que será utilizada pela empresa. O padrão de segurança do serviço a ser adotado deve ser avaliado, identificando quais são os protocolos de segurança utilizados e a política de privacidade vigente. Fatores como a segurança de senhas também podem ser avaliados para verificar se eles estão de acordo com os padrões do negócio.

Além disso, a empresa deve remodelar suas políticas de backup para que elas incluam os registros gerados pela aplicação de cloud computing. Com uma política sólida, eventuais vulnerabilidades serão isoladas com agilidade e segurança, impedindo o vazamento de dados privados.

6. Crie um plano de investimentos e expansão de longo prazo

Uma das vantagens da computação na nuvem é a sua escalabilidade. Conforme for necessário, a quantidade de recursos contratada pode ser alterada pelo gestor, melhorando a performance do serviço e diminuindo o tempo necessário para adaptação às demandas do mercado. Esse fator influenciará diretamente no nível de competitividade da empresa e facilitará a busca por novos clientes e parceiros comerciais.

Diante disso, o gerente de TI pode planejar com outros setores a expansão do serviço e, consequentemente, da infraestrutura de TI. Isso dará ao empreendimento uma capacidade maior de se planejar e evitar problemas orçamentários, reduzindo o impacto causado por novos investimentos e aumentando o seu retorno.

Quer mais dicas para realizar a implementação de TI nas nuvens na sua empresa? Então entre em contatocom um de nossos especialistas!

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